A ‘Rally Praxe’ está a poucos quilómetros de Coimbra e foi especialmente pensada para a caloirada do gravel. Dificuldade q.b. mas com a garantia de diversão, sem qualquer tipo de humilhação. Há diferentes perfis de caloiros a iniciarem o ciclo de estudos em ‘gravelogia’. O ‘Rabinho d'Porcelana’ tem a matrícula acabada de fazer e vem, por norma, do ciclismo de estrada. Acha que em Portugal só se pode praticar gravel no Alentejo, mas foi surpreendido ao perceber que por lá o terreno não é plano e que afinal também tem pedrinhas, areia e lama. Duas em cada três bicicletas gravel que se encontram no OLX foram colocadas por alguém com este perfil. O ‘Gajo/a do BTT’ acha que o gravel é uma conspiração neo-anarco-capitalista-eco-liberal dos “amaricanos” para destruir o ciclismo. Acha que é uma moda e ainda coloca as ‘gravel’ no mesmo patamar das Fat Bikes. Fazendo contas, tem, em média, maior quilometragem em alcatrão do que um graveleiro. O ‘Vai-a-todas’ mete a bicicleta gravel em tudo o que é sítio em nome do espírito de descoberta, nem que tenha que fazer downhill. Já tirou a pente fino todos os caminhos-de-cabra num raio de 30Km de distância de casa. Independentemente de quem sejas ou aches, és bem vindo/a e tens perfil para a ‘Rally Praxe’, inclusive os veteranos. A iguaria desta rota é o famoso Pastel de Tentúgal. O percurso atravessa a vila que dá nome a esta bomba calórica, que será bastante útil se consumida nos primeiros quilómetros - caso a partida se faça em Montemor-o-Velho. Mas se partires de Soure, as energias adquiridas também não serão desperdiçadas e utilizadas na parte mais acidentada do percurso.